Controvérsia das caricaturas continua
O ainda Presidente Jorge Sampaio condenou estes ataques à liberdade de expressão quando falava na Universidade de Évora durante a cerimónia de doutoramento honoris causa do líder dos muçulmanos ismaelitas, Agha Kan, que considerou a polémica como o resultado de um choque de ignorância que pode ter resultados negativos.
Índia critica pela primeira vez as polémicas caricaturas publicadas no jornal conservador dinamarquês "Jyllands-Posten" em 30 de Setembro. Na sexta-feira, milhares de muçulmanos protestaram contra a Dinamarca na mesquita Jama Masjid de Nova Délhi, a maior da Índia.
Ao contrário do que ocorreu em outros países, como o Afeganistão e o Líbano, os muçulmanos da Índia, que representam uma minoria de 140 milhões de pessoas, manifestaram-se sem incidentes graves. Houve protestos em Délhi, Lucknow (norte da Índia) e Bhopal (centro do país).
Três jornais do Iémen ("Yemen Observer", em inglês, "Al-Hurriya" e "Al-Rai al-Aam") foram encerrados por terem publicado as caricaturas. Três jornalistas dessas publicações foram detidos e um quarto tem um mandado de captura.
As detenções já foram contestadas pela associação de jornalistas iemenitas, que pediram também a anulação do encerramento das publicações, argumentando que "estas medidas não foram ordenadas por um tribunal".
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domingo, fevereiro 12, 2006
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