quarta-feira, fevereiro 15, 2006

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A Palavra dos Outros


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Jornal de Notícias
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"[Freitas do Amaral] sugere a bizarria de organizar um campeonato de futebol com os árabes. Uma péssima ideia, senhor ministro, a não ser que em nome da 'paz' nós devessemos fazer por perder. é que no futebol, como na liberdade, nós damos-lhes uma 'cabazada'."
David Pontes


Público
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"O que se passou nas últimas semanas a propósito dos cartoons de Maomé mostra que há imensa gente disponível para ceder, que há grandiloquentes proclamações que se desmoronam perante o primeiro abalo e que esse perigo, que vem de dentro, é muito maior do que estarmos no sítio errado à hora errada de um atentado."
José Manuel Fernandes
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Diário Económico
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"Desde as primeiras manifestações [contra os cartoons], o que esteve sempre em jogo foi a força ou a fraqueza da Europa. Começar a discutir a legitimidade e os limites de princípios fundamentais da nossa ordem política, como a liberdade de expressão, é desde logo um sinal d efraqueza."
João Marques de Almeida



Público
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"Em Cuba existe um processo revolucionário escolhido pelos próprios cubanos. Quem sou eu para dizer que a minha democracia é melhor do que a deles?"
Jerónimo de Sousa
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http://ablasfemia.blogspot.com
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"A maior parte das religiões considera blasfémia tudo aquilo que possa colocar em causa as suas crenças, o que só por si revela alguma insegurança. Se as crenças fossem sólidas e fundamentadas resistiriam facilmente às tentativas de sátira e de ridicularização. O problema é que os crentes não estão tão seguros quanto isso das suas crenças e temem o confronto com a sátira."
João Miranda

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http://abrupto.blogspot.com
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"O 11 de Setembro parece tão esquecido que já nem conta para as "agressões " de que nos fala o MNE"
José Pacheco Pereira
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http://espectro.blogspot.com

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"Presume-se que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros , tentando falar em nome do país, fale pelo menos em nome do Governo. Mas convinha que o primeiro-ministro explicasse se também ele se vai empenhar na organização de um jogo de futebol entre árabes e europeus para distender o conflito de civilizações. Ou se também ele considera que a maioria das "provocações" tem partido do Ocidente e dios seus infiéis agitadores."
Constança Cunha e Sá

In Diário de Notícias
14-02-06




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