sábado, fevereiro 11, 2006

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Ainda as Caricaturas da discórdia

Manuel Alegre desvaloriza críticas que deputados do seu partido lhe dirigiram, por ter votado ao lado da oposição no protesto à posição de Freitas do Amaral.

Na Malásia, jornal local é obrigado a encerrar por ter publicado as caricaturas da polémica. E os cidadãos são proibidos possuir as mesmas imagens.

Em Caracas, capital da Venezuela, cerca de 200 manifestantes, a maioria muçulmanos, marcharam na sexta-feira até à embaixada dinamarquesa e queimaram uma bandeira da Dinamarca e outra dos Estados Unidos. Foi o primeiro protesto contra as caricaturas do profeta Maomé na América do Sul.

Muçulmanos protestaram no Paquistão, Malásia, Bangladesh e Índia, e, embora menos, na Indonésia e Filipinas. Gritaram palavras de ordem contra os Estados Unidos e queimaram bandeiras da Dinamarca, mas sem violência.

Cerca de duas centenas de pessoas manifestaram-se sexta-feira em Moroni (Ilhas Comores) contra as caricaturas doProfeta Maomé após a grande oração de sexta-feira, desrespeitando as recomendações do imã da Grande Mesquita de Moroni.

Um cento de pessoas, maioritariamente muçulmanos, manifestaram-se com tranquilidade nesta(exta-feira à tarde, em Bruxelas, contra a publicação das caricaturas. A manifestação teve muito menos impacto do que a de domingo, que reuniu milhares de pessoas.

No Quénia, uma pessoa foi neste sábado atropelada mortalmente por um automóvel depois de a Polícia ter dispersado a tiros e com gás lacrimogêneo uma manifestação de muçulmanos que protestavam contra as caricaturas.

Dominique de Villepin, primeiro-ministro francês, afirmou nesta sexta-feira que as caricaturas do profeta publicadas em meios de comunicação de vários países europeus, incluindo a França incluída, não lhe parecem "responsáveis".

O chefe de redação de um tablóide indonésio foi preso há quatro dias acusdado pela polícia de blasfémia, por ter publicado as tão faladas caricaturas. Pode ser condenado a cinco anos de prisão.

Na Suécia, foi encerrado oficialmente, por ordem dos serviços secretos, um "site" de um partido político de extrema direita que tinha divulgado as caricaturas.
A ministra sueca dos Negócios Estrangeiros manifestara-se desagradada com a publicação.


Dados obtidos mediante pesquisa Google

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