terça-feira, fevereiro 21, 2006

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As últimas acerca das caricaturas

Paquistão A polícia paquistanesa lançou bombas de gás lacrimogéneo e disparou balas de borracha para dispersar um grande protesto em Islamabad contra as caricaturas do profeta, e a Dinamarca anunciou que estava retirando temporariamente o seu embaixador do Paquistão por razões de segurança. No país, cinco pessoas morreram na semana passada. Mas a Muttahida Majlis-i-Amal (MMA), uma aliança de seis grupos islâmicos, desafiou a proibição, e cerca de mil de seus seguidores reuniram-se no mercado central, gritando slogans contra o governo. Quando a polícia chegou, foi atacada pelos manifestantes com paus e pedras.
Na tentativa de impedir os protestos, a polícia paquistanesa tinha invadido as casas de dezenas de líderes radicais islâmicos, colocando vários deles sob prisão domiciliária, e detido centenas de seus seguidores. Mian Maqsud, porta-voz da aliança islâmica, disse que centenas de seus líderes foram presos, apesar de o ministro do Interior, Aftab Khan Sherpao, assegurar que apenas 20 deles tinham sido detidos. Funcionários do serviço de inteligência disseram que militantes de grupos proscritos têm incitado à violência.
(Informação recolhida no site Último Segundo - Brasil)

Nigéria A calma voltou à cidade de Maiduguri, no norte da Nigéria, depois de manifestações contra as caricaturas, que vitimaram 16 pessoas e deixaram várias lojas e igrejas incendiadas. Soldados e Polícias armados contiveram a propagação da violência.
Um padre católico da diocese de Maiduguri fora queimado até à morte no seu apartamento, e a residência do bispo da Diocese fora destruída.
O governo federal condenou a violência, considerando-a "lamentável".
"Apesar de o governo federal não negar a qualquer grupo o direito de defender a sua fé e eligião, acredita também que certas acções como incendiar igrejas não é a melhor forma de proteger a sua crença e fé".
A violência sectária matou milhares de pessoas na Nigéria, onde a população de aproximadamente 130 milhões de habitantes está quase dividida em proporção igual entre muçulmanos e cristãos, apesar de o país ter também um número considerável de animistas.
(Informação recolhida no site PanaPress - Angola)

Irão O procurador-geral iraniano anunciou ontem, segunda-feira, que poderá empreender acções judiciais caso sejam publicadas novamente caricaturas do profeta do Islão."Segundo as leis internacionais, os muçulmanos devem ser compensados pelos prejuízos causados pelos insultos contra o profeta", acrescentou, sem precisar em qual texto legal se baseia.
(Informação recolhida no site Angola Press)

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