...se eu tivesse tido juízo pelos anos adiante, tinha hoje umas toneladas a mais de informação em arquivo. (Mas era preciso ter juízo, mais vagar e espaço, coisas que agora tenho um pouco mais avantajadas...)
...mas não me tem faltado em memória o que me tem minguado em recortes arquivados!... E então, andei anos a perguntar a mim mesmo: "onde se terá metido um tal Carlos Amor, que publicava não sei bem onde?!..."
...comentário no Buraco da Fechadura para cá, e-mail para lá, bla-bla, bla-bla, e pronto! O Carlos Amor está localizado! Na Parede! A vida dele não tem presentemente nada a ver com as andanças humorísticas, porque é necessário almoçar e jantar todos os dias, de modo que a ocupação do seu tempo tomou outros rumos.
Mas perdeu-se um invulgar talento satírico. Como comprova este cartoon que aqui publico (por gentileza do autor), que fez parte de uma série que saíu na revista Notícia em 1972, quando o Carlos Amor tinha apenas 21 anos.
Em Portugal, somos mais dados à choraminguice do fado da desgraçadinha do que ao culto do bom humor. Um fadista, até nem é preciso ser muito bom para ter futuro. Mas um humorista, mesmo sendo bom, está condenado à tristeza de suicidar dentro de si a sua vocação.
Que porra de vida, esta que se vive neste país! (É fado! É fado!...)
Amanhã editarei mais um cartoon de Carlos Amor e desvendarei um pouco da sua biografia.
(Não se esqueçam de clikar sobre o desenho, para o ver ampliado)
Zé Oliveira
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1 comentário:
eheheh... e um grande sorriso:)
FELIZ ANO NOVO ;)
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