sábado, dezembro 31, 2005
Mais uma de Carlos Amor

Bom Ano, Carlos Amor!
Z.O.
Clicando sobre a imagem, obté-se ampliação. Desta vez é verdade, porque eu já experimentei
Desde Cuba, Martirena desaperta o cinto
Desde as Honduras, a utopia de Dario Banegas

O sonho é o começo do projecto!
O projecto é o começo da concretização!
(A concretização nem sempre é fácil, nem sempre é linear)
Apetece-me pôr, na tua língua, um título ao teu desenho: "Fidel a la Utopia" (Em português não funcionava!...)
...que também as tuas utopias se concretizem em 2006, Dario Banegas!
Z.O.
Os Corvos, cartoon semanal de Zé Oliveira

...mas preciso de explicar óós de mais longe que esta paródia não é mais do que um retrato da realidade: o novo estádio de Leiria, que foi construído para o Euro 2004 embora ainda não esteja concluído, afogou o orçamento da Câmara Municipal num buraco sem fundo e tenta desesperadamente diminuir o prejuízo alugando os seus espaços para... casamentos, baptizados e festas (exemplo: está alugado para o reveillon da próxima noite). Recurso tanto mais necessário, quanto é certo que aos espectáculos desportivos o público não aflói, portanto não contribói.
Moral da estória: isto parece um cartoon, mas não é. Não parece uma fotografia, mas é.
Z.O.
Carlos Amor: cartoon e perfil pessoal

Passaria ao "regime de liberdade" em 1962, dois anos após a independência do Congo, que deu como consequência a vinda de seus pais.
Saíu do ensino liceal, passou pela Machado de Castro e pela António Arroio, mas começou a trabalhar antes de terminar qualquer curso, pois cedo ambicionou independência económica e liberdade da tutela paterna.
Começou na Telecine Moro, produtora de filmes publicitários, no Departamento de Desenho Animado, onde trabalhou como Intercalador, ou seja - e usando as suas próprias palavras: "o gajo que faz os desenhos intermédios para a animação". Os seus mestres foram Artur Correia e Ricardo Neto.
Passou para a Agência Portuguesa de Revistas, onde trabalhei com Carlos Alberto Santos e outros e outros cujo nome não recorda e onde conheceu "um puto da minha idade" - como ele diz, referindo-se ao António Martins (Expresso, Grande Reportagem, etc.)
Cansado de passar o tempo a colar legendas no Mundo de Aventuras e tendo poucos encargos para desenhar, um ano após passou para a publicidade.
A seguir entrava para o serviço militar, embarcando para a guerra colonial de Angola (Nambuangongo) como radiotelegrafista, especialidade que afinal não era usada pelo menos naquela zona. Mas libertou-se da manipulação da G3 passado um mês, porque foi requisitado para Luanda, ingressando na 5ª Repartição da tropa, vulgo Acção Psicológica, fazer cartazes, “flyers” e folhetos. Ocupou o lugar que, duas comissões antes, fora preenchido pelo cartoonista Augusto Cid. Daí a ter começado a colaborar na revista Notícia, foi um passo. Paralelamente, dava uma perninha de Disc-Jockey no Calhambeque, boite então muito voga. Em casa, fazia pequenas animações de filmes publicitários para a Angola Filmes, estando previsto ir fazer um estágio a Itália ou ao Brasil, a fim de se montar um estúdio de cinema a sério em Angola.
Ao terminar o serviço militar continuou em Luanda, entrou para a agência de publicidade Edima, onde fiquou até 1975. "Ali fiz de tudo", conta agora em exclusivo ao Buraco da Fechadura, "desde maquetista, arte-finalista, fotógrafo, enfim, pau para toda a obra".
Retornou e, segundo as suas palavras, "montei uma pequena indústria, muito caseira de peças decorativas em feltro, para bebés, com formas de bichos, (as mamãs guardavam dentro os pijaminhas das criancinhas)...Neste entretanto começou a desenhar ilustração para a Globo (hoje Impala). Entrou para os quadros da empresa e esteve dois anos e meio a paginar a Nova Gente e a fazer uns bonecos para a revista humoristica, Rite-Ri-te, após o que voltou à publicidade (Jotaeme, Abrinício, J.Walter Thompson e Cox).
Há 10 anos estabeleceu-se por conta própria como empresário de serviços no âmbito social.
sexta-feira, dezembro 30, 2005
Como conheci (a timidez de) Vizcarra
Quem é Vizcarra?
Um dia, o genial e já desaparecido Gin (que ainda tive o prazer de conhecer), que era o director da revista humorística El Jueves (Barcelona), a maior de Espanha, ficou espantado com o talento de um jovem que desenhava com gis de cor no alcatrão das ramblas. E levou-o para a revista, não tardando em colocá-lo em sua própria substituição, com o encargo de desenhar o poster semanal das centrais que é, ainda hoje, uma figura pública do jet-set internacional. Essas brilhantes caricaturas, que continuam a ser de Vizcarra, serão provavelmente os retratos satíricos que mais circulam nos e-mails de todo o mundo.
Como conheci Vizcarra?
Era creio que a segunda vez que eu participava no Encontro Iberoamericano de Caricaturistas de Alcalá de Henares; há, portanto, uma dezena de anos.
Portugueses éramos eu, o Ricardo Galvão (d'a Bola), o FSantos (d'o Jogo), o Varella (do Jornal de Notícias) e o Osvaldo de Sousa (historiador). A tarde ia avançando e, na sala da exposição central do Encontro, estávamos para ali os quatro entregues ao tédio (os colegas latino-americanos teriam ido dar uma espreitadela a Madrid (a 30 Km) e os espanhóis teriam ido provavelmente dormir a inevitavel sesta.
Pela sala desfilava um ou outro visitante jovem universitário em intervalo das aulas ali a dois passos... Para matar o tempo, fiz uma caricatura de um deles (parecia um deles...) e ofereci-lha. O jovem, um tanto tímido, enrolou o desenho, agradeceu e seguiu a via sacra da contemplação dos quadros um por um.
No ano seguinte, a situação repetiu-se quase com a mesma encenação e mais ou menos o mesmo elenco português (desfalcado do Ricardo). E reconheci o jovem do ano anterior a quem oferecera uma caricatura. Meti conversa: "Já no ano passado o vi por cá! Está visto que usted aprecia estas coisas?!" Que sim, disse ele. "Quanto mais não seja, porque é a minha profissão", acrescentou. "Pensava que você fosse estudante". Que não, acrescentou. Que era caricaturista. "Como se chama?" E ele esclareceu: "Vizcarra".
Para os portugueses presentes, a grande surpresa foi que o tão admirado Vizcarra fosse tão novo.
Reparem na foto lá em baixo como ele continua tímido; semi-escondido no segundo plano da imagem...
Zé Oliveira
Valência:Revista de Humor participa em grandes festejos populares
Há dias, e através de www.tebeosfera.blogspot.com de Manuel Barrero, tive conhecimento de que terá ocorrido no passado dia 22 de Novembro a apresentação da maquette de um monumento fallero que vai ser realizado pela Falla Archiduque Carlos-Chiva de Valência, com a colaboracão da revista humorística semanal El Jueves, que se edita a partir de Barcelona para toda a Espanha.
Para os que vivem fora da cidade de Valência, e sobretudo para os que residem em outros países, tenho que dizer que uma falla é um monumento que se fabrica com cartão, madeira e outras matérias combustíveis, que tem por fim ser queimado (juntamente com centos de outras fallas) na noite da cada 19 de Março, último dia das festas que todos os anos se dedicam a São José, na cidade de Valência.
As fallas são monumentos críticos em que se inserem personagens da vida quotidiana, sda vida pública e política, que se pretende criticar.
Dito isto e dado que vivo em Valência, por estar vinculado ao mundo do humorismo gráfico e também ao mundo das fallas, senti-me impelido a deslocar-me ao casal (lugar de reunião) situado na rua do Archiduque Carlos, que encontrei cheia de falleiros, de simpatizantes e de profissionais dos meios de comunicação.
Entre toda esta gente tive a grata surpreza de tropeçar com três representantes de El Jueves, com cuja amizade me honro: José Luis Martin (desenhador e editor da dita revista) e os desenhadores Oscar Nebreda e Juan Vizcarra, este último autor do esboceto da falla (imagem seguinte)
Depois de os saudar entrevistei-me com José Ortiz o presidente, o qual me comentou que havia tido a feliz ideia de fazer uma falla com humoristas gráficos, e que para isso se puseram em contacto em primeiro lugar com Forges que os animou por sua vez a dirigirem-se à direcção de El Jueves que aceitou o repto tendo, sem demora, posto mãos à obra.
A apresentação da maquette (na qual interveio o mestre fallero Santaeulalia), esteve a cargo de Oscar que, passo a passo, foi explicando em que consistia aquele conjunto, baseado na Copa América, a que se juntou a mascote da revista, que aparece junto às embarcações: uma maior com uma vela ostentando as cores da bandeira de Espanha em cuja proa estão ZP e Maragall com um Carod-Rovira tentando subir pendurado nos "pendentes" deste último. Dentro do barco encontram-se sua magestade el-rei e a rainha, o príncipe, a princesa, a infantazita Leonor (todos soprando) e el-rei Jaime I; o outro navio está ocupado por gente do mundo do coração: María Teresa Campos, Jesulín de Ubrique, Pantoja y su Cachuli e a duquesa de Alba. Separados e num bote salvavidas, aparecem o presidente da Comunidad Valenciana, a alcaldesa de Valência e seu gabinete de festas, tentando escapar dos “follones” que vêm sobre si, com o prolongamento de avenidas, a chegada do TGV, a falta de água e saneamento, os campos de golf, as exportações e importações de laranjas, as obras e a habitação social. No conjunto, está também Nen de Buenafuente representado como boneco articulado, junto com algumas personajens de El Jueves.
A falla ostentará o título “The Jueves Cup 2006” (ideia, guião e disenho dos desenhadores da revista); sairá na secção especial da edição de uma das próximas quartas-feiras.
O orçamento [da falla] é de 123.000 euros e o artista que a realizará, es Jordi Fresquet.
O acto encerrou com a presença da fallera mayor de Valência e, como se impunha, houve fogo de artifício e tocou-se o hino da Comunidad Valenciana.
O original e atrevido do tema causou uma grande surpresa, pelo que tudo faz crer que esta será uma falla muito visitada.
Texto: J. M. Varona “Ché” (Tradução: Buraco da Fechadura)
Foto:Josep V. Zaragoza

O caricaturista Oscar Nebreda apresenta a execução volumétrica da falla Archiduque Carlos-Chiva à fallera mayor de Valência.
Em segundo plano, de barba, Juan Vizcarra, autor do esboceto (no início deste post)
Para mais informação acerca das fallas, consultar ARQUIVO do Buraco da Fechadura do Sapo (dias 4 e 5 de Março de 2005) em http://zeoliveira.blogs.sapo.pt
Em post acima, contarei como conheci Juan Vizcarra
Z.O.
Desde a Coreia, Diploma de Mérito para Ché
Não é do conhecimento de Buraco da Fechadura que algum português tenha participado.

Buraco da Fechadura realça a oportunidade do cartoon distinguido, porque estamos em véspera de passagem de ano. É que para muitos, quando chegar a (des)hora de regressar a casa... será preferível passar o volante ao cachorro!...
Parabéns, Ché!!!
Buraco divulga tarde a notícia, mas divulga-a com alegria!!!
Um Bom Ano para ti em 2006!
Zé Oliveira
Problema técnico impede ampliação das imagens
Evitarei colocar imagens com lettring de difícil leitura...
Tenhamos paciência!...
Z. O.
Luis Buñuel segundo Paulo Fernandes

A personagem caricaturada é Luis Buñuel, "baseada numa cena do filme Um Cão Andaluz (1929), co-realizado com o seu amigo Salvador Dali", acrescenta Paulo Fernandes.
Desejo-te um Bom Ano, Paulo!
Zé Oliveira
quinta-feira, dezembro 29, 2005
"O Cacharro" (ou a redescoberta de Carlos Amor)
...mas não me tem faltado em memória o que me tem minguado em recortes arquivados!... E então, andei anos a perguntar a mim mesmo: "onde se terá metido um tal Carlos Amor, que publicava não sei bem onde?!..."

...comentário no Buraco da Fechadura para cá, e-mail para lá, bla-bla, bla-bla, e pronto! O Carlos Amor está localizado! Na Parede! A vida dele não tem presentemente nada a ver com as andanças humorísticas, porque é necessário almoçar e jantar todos os dias, de modo que a ocupação do seu tempo tomou outros rumos.
Mas perdeu-se um invulgar talento satírico. Como comprova este cartoon que aqui publico (por gentileza do autor), que fez parte de uma série que saíu na revista Notícia em 1972, quando o Carlos Amor tinha apenas 21 anos.
Em Portugal, somos mais dados à choraminguice do fado da desgraçadinha do que ao culto do bom humor. Um fadista, até nem é preciso ser muito bom para ter futuro. Mas um humorista, mesmo sendo bom, está condenado à tristeza de suicidar dentro de si a sua vocação.
Que porra de vida, esta que se vive neste país! (É fado! É fado!...)
Amanhã editarei mais um cartoon de Carlos Amor e desvendarei um pouco da sua biografia.
(Não se esqueçam de clikar sobre o desenho, para o ver ampliado)
Zé Oliveira
Camelovaco bolicou-se com a demora. Ou um fragmento da história de um dos três camelos do Presépio-2005

Para já, este animal está a coçar a barriga no banco de um bar. Mas se porventura vier a coçá-la na cadeira, prometo-vos que vou pedir asilo intelectual a Espanha. Eu cá sou muito republicano, mas engasga-me menos ser súbdito de sua alteza real D. Juan de Burbon, do que engolir semelhante pastel de Belém!
Tudo o que suplantar a porcaria dos anúncios televisivos do sapola com exuberâncias intestinais ou dos músicos do peidorap e agora do peidonatal, ultrapassa as marcas da decência com que balizo as minhas capacidades de resistência!
Zé Oliveira
quarta-feira, dezembro 28, 2005
Martirena (de Cuba) regressa ao Buraco

terça-feira, dezembro 27, 2005
Quando a realidade ocupa o espaço dos humoristas

Decorria Setembro passado quando eu, à falta de melhor ideia, recorri a um anúncio dos "classificados" do Público para produzir Os Corvos do Região de Leiria daquela semana.
Acrescentei-lhe um marcador e um traço vermelho para dar mais intensidade plástica à "coisa", forgei um jornal (na realidade não possuía mais do que uma fotocópia em A4), descaracterizei o conteúdo dos anúncios por uma questão de ética e acrescentei-lhe os Corvos inevitáveis a dizerem qualquer coisa que agora até nem vem para o caso (em boa verdade, não encontro o desenho completo em arquivo...).
...e assim nasceu um cartoon que, bem vistas as coisas, não foi mais do que a apropriação de uma realidade tal e qual, consubstanciada num anúncio de jornal.
Não é das melhores ideias, esta de pegar numa peça já de si mordaz e fazer com ela a mordacidade em sede de humor. Mas serviu-me para onfirmar um princípio já clássico: o humor existe na realidade da vida, não é a gente que o inventa.
Zé Oliveira
http://www.cartoonnewsmagazine.com/
É "obrigatório" visitar regularmente
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Natal Negro...
http://www.fanofunny.com/blackchristmas/ita/autori.html
...e ir seleccionando um dos cinco símbolos que aparecem em cima (caveira, saco, estrela, serrote) e de seguida clicar em cada um dos nomes que aparecem à esquerda.
Uma selecção de páginas de humor

Conferência "Humor ao serviço da Ciência"
A organização foi da Fundación General de la Universidad de Alcalá dentro da Semana da Ciência.
Banegas de novo no Buraco
Liberdade de Expressão em Mostra de Humor

Trata-se de um certame importante, porque pela primeira vez o Humor Gráfico é inserido nos Prémios Liberdade de Expressão que a UPV atribui anualmente.
Segundo declarações da organização, "O humor gráfico é um género jornalístico de deníncia e de compromisso cívico, que pretende contribuir para a reflexão e para a acção, despertando com um sorriso a consciência contra a intolerância, os abusos de poder e a injustiça social".
As regras do concurso
A participação é livre.
Tema: Liberdade de Expressão
Dimensões das obras: mínimo A4 e máximo A3
Máximo por autor: 3 obras; preto e branco ou cor, qualquer técnica
Entrega até: 28 de Fevereiro de 2006
Ficha: nas costas de cada desenho deve figurar o nome, endereço, telefone, fax e e-mail do autor e também o título da obra.
Enviar os trabalhos para:
- FECO-Espanha
- Cooperatia San Fernando, 7-8º
- 46007 València (Espanha)
Os desenhos seleccionados serão expostos na Sala La Llotgeta de 4 a 26 de Maio de 2006, seguindo em itinerância por diversas cidades.
A ilustração do folheto de divulgação é da autoria de Harca, presidente da FECO - Espanha
Itália - Festival Internacional de Humor


Para conhecer os acontecimentos de 2005 e as iniciativas programadas para 2006:
http://www.festivalhumorgrafico.it/
http://www.festivalhumorgrafico.com/
A página Festival disponibiliza desenhos e fotografias da 7ª edição do Festival realizado em 2004 de exibida numa dezena de cidades de Italia. Foi vista por 50 mil espectadores.
Pode apreciar-se também uma mostra virtual do 8° Festival, com a lista dos autores premiados.
A página Festival / 9° Festival Internazionale di Humor Grafico / Regolamenti fornece informação acerca do 9° Festival Internazionale di Humor Grafico – Itinerante sob o tema “Museu Humor Arte” (programada para o período de Junho a Novembro 2006).
Na pagina Non solo humor divulga-se a 1ª Biennale Itinerante subordinada ao tema “Vinho, Humor e… Fantasia”, programada para o período Abril a Novembro 2006.
Os autores seleccionados recebem catálogo.
Desde Segóvia (Espanha) as Boas Festas de José Orcajo

Não sei se já reparaste, José Orcajo, que eu tenho o hábito de traduzir para português os textos dos desenhos que edito aqui no Buraco da Fechadura. E assim acontece com este teu cartoon de Boas Festas. Estou convicto de que não te molestas com isso, até porque faço as traduções respeitando o conteúdo e a própria caligrafia dos autores tão escrupulosamente quanto sou capaz.
Boas Festas, José Orcajo!
Zé Oliveira
Desde Madrid, as Boas Festas de Cabañas

Bom amigo de Portugal, já tivemos oportunidade de o abraçar na Lousã, no já saudoso tempo em que a Lousã chegou a ser designada "Capital portuguesa da Caricatura". Sem esquecer os abraços que trocámos em Madrid, em Alcalá de Henares, em Cuenca, etc.
Boa Festas, José Luís!
Tenho uma enorme gratidão para contigo! Para com a tua solidariedade!
Zé Oliveira
Nota
Para quem não o conhecer, esclareço que o desenho deste cartoon de Boas Festas é uma autocaricatura
sábado, dezembro 24, 2005
Desde Alcalá de Henares, as Boas Festas de Nani

Como já aqui foi dito, Nani (Adriana Mosquera), autora da personagem Magola (acima) é colombiana, tal como seu marido, o caricaturista Turcios, mas vivem ambos em Alcalá de Henares (Madrid).
É através de Magola que Nani nos manda os seus cumprimentos de Boas Festas.
Boas Festas também para ti, Nani!
Zé Oliveira
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Desde Valência, as Boas Festas de Lambert

Conheci Lambet (ou Lamberto Ortiz) apenas em Outubro passado, durante o Encontro Iberoamericano de Caricaturists de Alcalá (Madrid), mas esse foi apenas o início de uma fraterna camaradagem que vai continuar.
Por acaso, a minha "leitura de mesa de cabeceira" nesta altura é o seu livro "Lambertadas" editado em 2005.
Boas Festas, Lambert! Não tardarei muito mais em mandar-te as fotografias que te devo!
Zé Oliveira
As Boas Festas do português de Richard Câmara, desde Madrid!

Licenciado em Arquitectura, o Richard Câmara está apostado em vencer nesta "outra" actividade "arquitectónica": demolir estereotipos, fachadas e outros mamarrachos que atrapalham o harmonioso funcionamento da sociedade. Com esse propósito de conquista, está nesta altura a tentar arvorar a bandeira lusitana em terras de sua magestade. E a verdade é que já conquistou uma mulher!!!
Boas Festas, Richard!
Zé Oliveira
Dos Estados Unidos, as Boas Festas de Pilozo

Boas Festas para ti e família, Henrique!
Zé Oliveira
Desde Lisboa, as Boas Festas de Luis Louro

Esta é uma foto-autocaricatura de Luís Louro, quase de certeza o autor de Banda Desenhada português que mais álbuns tem publicados.
Boas Festas, Luís Louro! Igualmente para a Luisa, loura! E para os descendentes!
Quando é que a gente se revê em Ourém? (...porque, na Amadora... o encontro é institucional!...)
Zé Oliveira
...que grande bronca! Esquecera-me do Nando!!!

...foi um dos cartoons de Boas Festas que recebi, mas a verdade é que não foi inserido no Buraco por puro (!) esquecimento.
Remedeio agora a falha.
Desculpa, bom amigo! Boas Festas para ti, tua esposa e filhito! (Tem agora um anito, não?)
Visitem o Nando em http://cartoonando.blogspot.com . É certo que alguns dos posts que vão encontrar já são vossos conhecidos aqui do Buraco, porque temos muitos amigos comuns, mas podem ler no blog do Nando umas mentiras que ele escreve a meu respeito. Mentiras de amigo, claro!
Zé Oliveira
quinta-feira, dezembro 22, 2005
David Linch segundo Paulo Fernandes
De Cuba, o sorriso crítico de Tomy

Obrigado, Tomy!
O vinho novo já fermentou nas adegas portuguesas! É só deixá-lo descansar mais um ou dois meses e poderemos combinar uma merenda cá em casa! Mas com um pouco mais de vagar do que da última vez!
Boas Festas! Um Bom 2006 para ti!
Zé Oliveira
Desde Valência e de peito levantado, as Boas Festas de Harca

Neste Natal, foi este o cartão de Boas Festas que Harca distribuiu pelos amigos
Harca (aliás Julis Sanches Aguado) é o presidente da FECO-España, delegação da Federation Cartoonists Organisations. Trata-se de um organismo aglutinador dos profissionais do Humor Gráfico (inicilalmente no âmbito europeu, mas entretanto tem-se alargado para uma dimensão extra-continental). Aqui no Buraco da Fechadura, iremos reflectir a partir do início de 2006 acerca das vantagens em criar em Portugal a delegação da FECO. E adianto já que em breve divulgaremos as bases de participação na I Mostra d´Humor Gráfic de Valência, organizada pela FECO espanhola. Os caricaturistas portugueses podem ir preparando as suas participações. O tema é Liberdade de Expressão e o prazo de entrega dos originais termina a 28 de Fevereiro.
Z.O.
Um Amor de Cartoon (ou vice-versa)

No que toca a cartoons, a assinatura Amor consta da minha memória (não dos meus arquivos, infelizmente) e desde há muito que não lhe punha a vista em cima!
...até que cai aqui na electrónica caixa do correio do Buraco este sorridente Pai Natal bem fornecido de prendas!
Viva o regresso de Carlos Amor ao culto do sorriso desenhado!!!
Fazias-nos falta entre os cartoonistas portugueses, meu amigo! Viva o Amor entre nós!
Zé Oliveira
Álvaro cai na rede
O cartoonista e banda-desenhista Álvaro Santos acaba de iniciar o seu espaço bloguístico, que pode (deve) ser visitado em http://alvarocartoon.blogspot.com

Na nova geração de humoristas portugueses, Álvaro desempenha um papel importantíssimo (quero que se lixe a tua modéstia Álvaro, as verdades têm de ser ditas) que o futuro confirmará, pois o presente anda um bocado distraído (ou será que o presente está envenenado?!...)
Não me lembro de ter falado com o Álvaro mais do que duas vezes, ambas fugazmente. Mas o pouco relacionamento pessoal entre nós não impede que eu tenha uma grande estima pelo seu trabalho e até pela sua pessoa.
Sem procurar o estrelato, Álvaro Santos afirma-se pelo trabalho e, inserido numa classe um tanto ou quanto individualista (hesitei em escrever estas últimas palavras, mas que se lixe, não as apago) - inserido numa classe de criadores solitários, Álvaro tem evidenciado uma solidariedade que me apraz realçar.
Arquitecto de formação, Álvaro Santos completa a sua actuação social condensando nos seus traços satíricos, ágeis e sarcásticos, a visão cruel que tem deste pântano estreito e lodoso em que (sobre)vivemos.
Obrigado, Álvaro Santos, por desenhares.
E obrigado pelo teu blog.
Zé Oliveira
De novo, as Boas Festas de Gon
Desde Valência, as Boas Festas de Ché

Lamentavelmente, não tenho editado aqui bastante da informação que amavelmente envia para o Buraco da Fechadura, mas só agora recupero de um avassalamento de trabalho que me consumiu todos os minutos.
Boas Festas, Ché!
Boas Festas! Boas Festas! Boas Festas!

Nestes difíceis dias (meses? Anos? Foi e será sempre assim?) que vivemos em Portugal, é mais fácil oferecer a nossos filhos um presente do que oferecer-lhes um futuro.
Estaria nas mãos dos portugueses dar a volta à questão. Mas nós somos dados ao fado... Gostamos de sofrer e cantar o sofrimento...
Apesar de tudo, tenhamos confiaça no ano de 2006!
Boas Festas!
Zé Oliveira
As Boas Festas de Túrcios

Túrcios é um caso sério da caricatura contemporânea. Natural da Colômbia, reside Há meia dúzia de anos em Alcalá de Henares com sua esposa e dois filhos. O mais surpreendente do seu trabalho, não é este género de desenho mas sim as suas caricaturas pessoais, quase surrealistas.
Sua esposa, a Nani, é igualmente cartoonista, autora de uma personagem feminina de grande êxito, uma anti-heroina que tem pelos nas pernas e se chama Magola.
Há notícias de Nani um pouco mais abaixo nesta página.
Boas Festas, Túrcios! e Nani!
Nota:
O pássaro deste cartoon parece-me ser uma pêga. Túrcios terá optado por ela, considerando a abundância destas aves na região de Madrid ( e Túrcios reside em Alcalá, a apenas 30 Km da capital espanhola).
Sempre achei piada a este animal, que inclusivamente se deixa domesticar e chega a aprender a "falar", como os papagaios. Por vezes, tenho a sua simpática visita a debicar insectos nos canteiros do jardim de minha casa. Mas raramente. Nunca vi tantas pêgas e parte nenhuma, como em Madrid.
Zé
As Boas Festas de Gon

Boas Festas, Gonçalo!
Zé Oliveira
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Desde Lleida (Catalunha) as Boas Festas de Ermengol

Ermengol nasceu na Argentina filho de emigrantes catalães e regressou à terra de origem de seus pais, Lleida, onde publica todos os dias um cartoon no Diário de Segre.
Tem vários livros publicados e um filho já garante a continuidade dos genes caricaturísticos na família.
A propósito de tomates... Boas Festas para ti, Ermengol! E Boas Festas para Adriana, tua mulher! E para teus filhos!
Zé
terça-feira, dezembro 20, 2005
As Mulheres Criadoras e a Arte da Caricatura
Nani é a criadora de Magola, uma anti-heroína que tem pelos nas pernas e é de certo modo, conforme há meia dúzia de anos a sua autora me confidenciava, uma espécie de Mafalda (de Quino) depois de crescida.
Z.O.

Las Mujeres Creadoras
Durante varios años dos colombianas, la poeta Guiomar Cuesta Escobar y la caricaturista Adriana Mosquera (Nani), se dedicaron a investigar acerca de las Mujeres en el mundo, profesionales de la Caricatura y al Humor Gráfico.
Queremos responder con esta convocatoria algunas de las preguntas que se planteaban los editores de la Revista mexicana: La Piztola, órgano de penetración humorística, en una de sus notas editoriales, ésta titulaba: La Mujer y la Caricatura. Cito apartes de dicho editorial:
Pudiéramos decir que las mujeres en la caricatura son como estrellas fugaces, llegan e iluminan el cielo, llaman la atención, deslumbran y luego se esfuman tan rápido como llegaron. Y no es por falta de talento. Se han visto casos notables de humor, técnica y dibujo entre las mujeres caricaturistas.
De ahí la pregunta ¿Por qué tan pocas mujeres caricaturistas, si a veces su sentido del humor es tan o más agudo que el de los hombres? Y las que se inician en este oficio ¿por qué duran tan poco?

La primera presentación tendrá lugar en la XIX Feria Internacional del Libro de Bogotá, que se realizará del 22 de abril al 7 de mayo de 2006. Luego se expondrá en la ciudad de Lima y en la Feria del Libro de Guadalajara, entre otros destinos.
Las bases para la participación en la mencionada exposición son las siguientes:
Ser Mujer (como primer requisito).
La caricaturista debe estar publicando en la actualidad, en forma permanente, en algún medio de comunicación, como periódico, revista, etc.
Nos debe hacer llegar una hoja de vida completa y una foto actual. Este material lo puede enviar a nuestros correos electrónicos.
Se expondrán 12 tiras cómicas o viñetas de humor en un formato de 35x25 centímetros. No se reciben originales. Solamente reproducciones. Las imágenes para la exposición debe enviarlas en un CD (resolución no menor a 200 dpi, formato jpg), a más tardar el 20 de enero próximo, a nombre de:
Guiomar Cuesta Escobar
Calle 129 Bis No. 5-28 Apto. 527
Edificio Castilla de Oro
Bogotá, Colombia
Teléfono: 626 50 46, Bogotá, y 242 54 42 Lima, Perú
Los datos de las organizadoras son los siguientes:
Guiomar Cuesta Escobar, poeta y directora del Pabellón del Diseño y el Humor Gráfico, Feria Internacional del Libro de Bogotá, 2000- 2005.
guiomarcuesta@hotmail.com
apidamaediciones@yahoo.es
Adriana Mosquera, “Nani”, caricaturista colombiana radicada en España, publica a diario sus tiras en Metro España, y colabora con la revista Interviú.
nanicartoons@yahoo.com
magoladibujos@yahoo.es
Esperamos la confirmación de su participación en la Exposición lo antes posible. En cuanto al material solicitado nos puede enviar por correo electrónico, en forma inmediata, la hoja de vida, la foto, y la página Web si la tiene.
Guiomar Cuesta Escobar Adriana Mosquera (Nani)
visita:CARTONCLUBel club de la caricatura latina:http://www.cartonclub.com.mx/
Desde Orense, as Boas Festas de Omar
Desde Alicante, as Boas Festas de Malagón
Da Corunha, as Boas Festas de Leandro

Leandro Barea é um excelente exemplo da superior qualidade da vintena de jovens caricaturistas que presentemente alegram causticamente a Galiza. Ele publica diariamente no La Voz de Galícia e visita Portugal em regra pelo menos uma vez por ano, para participar no Encontro Galaico-português de Caricatura de Vila Real, Organizado pela Câmara Municipal e comissariado por Osvaldo de Sousa.
Feliz 2006 também para ti, Leandro!
Z.O.
Desde Fene, Corunha, as Boas Festas de Xaquin Marin

2006 sem muros também para ti, Xaquin!
Z.O.
Desde Valência, as Boas Festas de Joaquin Aldeguer

Este seu cartão de Boas Festas (que era ao alto e eu dividi em dois módulos, para optimizar o tamanho de edição... a ver se permite a leitura da tradução que fiz...) este cartão reflecte um Aldeguer que eu não conhecia, de traço muito moderno, numa linha que faz lembrar a última fase de Tute, que também colabora no Buraco. O que eu realmente conhecia era (é) a raríssima qualidade de Joaquin Aldeguer em retrato satírico, a chamada Caricatura Pessoal, que ele desenha (inclusive ao vivo) com muita segurança e rapidez, muita irreverência e muita riqueza plástica.
Aldeguer é um artista muito inquieto (embora pessoalmente não transpareça) que procura sempre ser diferente do que antes. E isso, num artista, é sinal de qualidade.
Felizes Festas também para ti, Joaquin!
Nota
Certamente quase todos saberão: clicando uma vez (botão esquerdo do rato) sobre o desenho, ele amplia e proporciona boa leitura
Zé Oliveira
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Marisa Babiano sem tradução

Z.O.
As Boas Festas de Marisa Babiano

Boas Festas também para ti, Marisa! E que o 2006 te traga muita inspiração para os teus cartoons do Diário de Alcalá!
Z.O.
Woody Allen segundo Paulo Fernandes
domingo, dezembro 18, 2005
O meu cartoon da passada Sexta, no Região de Leiria

Foi publicado na passada Sexta-feira no Região de Leiria, na minha rubrica Os Corvos, a propósito do tema da Pergunta da Semana (que desta vez tinha a ver com Segurança Rodoviária, mas trata-se de uma caricatura concebida há algumas semanas. O original esteve exposto entre 17 de Outubro e 27 de Novembro na XII Muestra Internacional de Humor Gráfico promovida pela Fundación General de la Universidad de Alcalá de Henares (Madrid). Este era um dos dois desenhos portugueses na exposição (o outro era de Onofre Varela).
Zé Oliveira
...mas que grande injecção!

Explicando: Coube-me a divertida tarefa de desenhar as caricaturas de vários Livros de Curso, designadamente de alguns cursos de Enfermagem.
Na imagem acima, aparece a capa que concebi (desenho e grafismo) para os estudantes daquela especialidade de Viana do Castelo. As caricaturas dos ditos cujos (tabém de minha autoria) estão no interior, que também comporta um texto onde abordei o tema Humor e Saúde.
Se o web-leitor tiver curiosidade em conhecer um pouco mais das minhas caricaturas académicas, concebidas para Livros de Curso de diversas faculdades, encontra na zona de Arquivo do blog http://caricatura.blogs.sapo.pt
Creio que todos saberão: Livro de Curso é uma publicação que contém o conjunto de caricaturas dos estudantes de determinado curso académico, quase sempre acompanhadas de curtos textos redigidoa pelos amigos com a preocupação de completarem o perfil que a caricatura traça.
Tratando-se de uma iniciativa académica genuinamente portuguesa, ela nasceu em Coimbra há pouco mais de um século e tem-se estendido à generalidade das academias lusitanas, fazendo parte das Festas Académicas (Queima das Fitas ou similares).
Acerca desta matéria, aconselho uma visita ao http://caricatura.blogs.sapo.pt onde em Arquivo se pode pesquisar um artigo que escrevi acerca deste tema.
Zé Oliveira