domingo, março 16, 2008


Em Pombal

FECO-PORTUGAL teve primeira reunião


Da esquerda para a direita: Orlando (de costas), Varela, Álvaro, Eduardo, Rodrigo, Paulo Santos, Bruno Taveira, Paulo Fernandes. (O Zé Oliveira está encoberto pela máquina)

Recado para os companheiros de risco:

Quem esteve na reunião, nã precisa de ler.
Quem não esteve, faça favor de ficar invejoso.

Mais uma vez, o Varela foi o primeiro a chegar ao ponto de encontro, que era o Café Nicola. E, por uma questão de logística transportativa, os paulos (Santos e Fernandes), seguiram-lhe a peugada, transpondo o portal do botequim de nome bocageano com meio metro de atraso.

Quando o Varela me telefonou a dizer "já cheguei", com aquele mal disfarçado orgulho misto de tripeiro e de antigo colaborador da RTP que faz recordar o slogan televisivo "somos o primeeeeeiro", estava eu a dobrar a esquina pombalina (!).

Comigo, transportava a mágoa de um telefonema do Álvaro que, meia hora antes, me dizia assim: "Não conseguimos lugar no Inter-cidades. Não contem connosco para a deglutição do polvo, comemos kókécoisa aqui em Santa Apolónia". Bonito serviço! Com o Álvaro vinham o Rodrigo e o Bruno Taveira. Três bocas a menos, que nos davam cabo da encomenda restaurantística, pois os sábados até nem são dia de polvo lá na casa, a ementa era especial cá para a rapaziada e encomendada à medida do número de cabeças.

O senhor do restaurante começou a ficar verde-alface quando lhe demos a triste notícia de que havia mais polvo do que barriga. Mas eis se não quando (eis se não quando é uma maneira gira de dar brilho à prosa) entraram uns clientes que não desdenharam de meter a prótese dentária no super avit de polvo.

Segundo desgosto da jornada, foi o caso do telefonema do Artur. Já era sabido que ele não viria meter o dente no ciclóstomo, pois trabalho oblige, mas era pervista a sua chegada à hora do começo da reunião. Telefonou a dizer "vou sair de Paços de Ferreira à hora do começo da reunião, pois tive um 'prolongamento de horário de trabalho' com que não contava, de modo que "Oh Artur, não penses em vir, porque a nossa reunião é numa sala da Biblioteca Municipal, que encerra às seis".

Como a Biblioteca de Pombal é nas barbas da estação de Caminho de Ferro, e por outro, lado o comboio que finalmente traria o pessoal de Lisboa chegava à hora do início da nossa reunião, fomos todos à estação esperar a "comitiva". O Varela garantiu a banda sonora do acontecimento, fazendo xim xim pó quando eles puseram pé na gare, e assim fomos, em passo acelerado com o Varela a tocar a valsa em passo de fox-trot, direitinhos à sala da Biblioteca que nos havia sido cedida.

Dali (!) para a frente, foi aquela coisa divertida das considerações acerca da vantagem da existência de uma associação de classe, leitura e afinação dos estatutos e outras minudências.

A biblioteca fechava às seis, e um quarto de hora antes estávamos a dar por encerrada a leitura e correcção dos Estatutos. Conforme mandarei amanhã, porque agora vou dormir.
Não sem antes registar a chegada (a tempo da mastigação) do Orlando e do Eduardo Esteves.

Os aspectos técnicos correram muito bem e a reunião foi muito proveitosa, tendo ficado já redigidos os estatutos em forma definitiva. Mas disso foi dada conta em correio privado a todos os Feco-aderentes.


Zé Oliveira

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