sexta-feira, abril 06, 2007


Quando o Buraco da Fechadura se instalou aqui nas portas do Blogger, já não era propriamente um orifício sem história. Vinha do pântano do Sapo, onde nasceu e cresceu.
Nos inícios desta nova morada, o Buraco da Fechadura postou esta matéria que segue, já por sua vez repescada no Buraco do pântano.
É que este post foi exactamente aquilo que fez transbordar o Buraco para fora do charco. E recordo porquê: dois ou três dias depois desta postagem, o Buraco caíu no caos. Desapareceu o contador de visitas, a seguir desapareceram os links, para editar uma postagem tinha de esperar pelo menos 24 horas. Consultados telefonicamente os serviços de apoio lá do pantanal, remetiam-me para a consulta via mail. Por mail, recebia a resposta de que "o seu problema está em estudo". Ou: "as suas dificuldades estão em vias de solução". Ou: "estamos a trabalhar no seu caso" ou... Ou...
Trago aqui o caso de novo, motivado pelo episódio que relato acima.
Abraços. E... cuidemos do pouco que resta da nossa Democracia!


Um anúncio que mete nojo
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Quando os faxes eram uma novidade tecnológica, os portugueses (que sempre gostaram de achincalhar as inovações…) diziam “vou enviar um fax” de cada vez que iam ao w.c. mandar para o colector o quimo dos seus intestinos, já transformado em quilo; (não seriam mais do que 200 gramas, mas os lusitanos sempre tivemos a mania das grandezas).

Os tempos evoluíram (lentamente, é certo, no que toca à nossa lusitana tèrrinha) e agora os faxes já não merecem que se lhes dedique nem sequer uma cagadela. Agora, o metaforismo passa a ser outro: depois de termos sido literalmente metralhados pelos traques do sapo no anúncio da televisão que, mesmo a dormir, tem pressão suficiente para mandar os cobertores pelos ares, passamos a dizer assim quando queremos enviar um e-mail: “Vou mandar um peido”.
z.o
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