Pela segunda vez um argentino galardoado
Prémio Quevedos para Ferro
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O desenhador humorístico Eduardo Ferro, que assina Ferro, foi o vencedor da quinta edição do Prémio Iberoamericano de Humor Gráfico Quevedos, iniciativa dos ministérios espanhóis da Cultura, Assuntos Exteriores e Cooperação que tem produção da Fundação Geral da Universidade de Alcalá. Depois de Quino, é este o segundo argentino distinguio. Os três restantes prémios foram para os espanhóis António Mingote, Chumy Chuméz e El Roto.
O Prémio Quevedos possui um valor pecuniário de trinta mil euros (30.000€) e tem como objectivo distinguir a trajectória profissional dos humoristas gráficos espanhóis e ibero-americanos (Portugal incluído, naturalmente) cuja obra tenha tido um especial significado social e artístico contribuindo dessea maneira para a difusão e reconhecimento deste campo da cultura.
Quem é Ferro
Eduardo Ferro nasceu em 1917 na Argentina, onde vive. É considerado o decano absoluto do humor gráfico argentino da actualidade.
Aos 16 anos, iniciou-se no suplemento "El Purrete" do periódico Buenos Aires Herald. Seguiu colaborando na revista "La Cancha", onde fez nascer a sua personagem "Don Pitazo". Mais tarde colaborava na revista "Patoruzú", onde nasceram muitas das suas melhores personagens: "Langostino", "Bólido", "Tara service", "Pandora", entre outros.
Nos anos 40 publicou em "La Razón", onde criou "Chapaleo", personagem que se distribuiu em grande escala por toda a Latinoamérica.
Nos anos 80 iniciou a sua actividade docente e foi durante muitos anos professor de Humor Gráfico na Escola de Desenho de Carlos Garaycochea.
Em 1988 a editora Hispamérica publicou o livro "Lo que el vento devolvió", um dos poucos livros que compilam a obra de Ferro.
Em toda a sua obra, desde o simples cartoon até à mais elaborada história de banda desenhada, Eduardo Ferro salienta manifestamente as virtudes e defeitos do ser humano em particular e da sociedade em geral.
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