Quiné deixou-nos há um mêsDentro e fora dos palcos, era o Quiné. Embora o seu BI o identificasse por Joaquim Manuel Martins de Oliveira.
A notícia chegou-me completamente inesperada desde a redacção do "Jornal de Leiria": o Quiné deixara-nos no começo dessa manhã. Há precisamente um mês.
Como não me é fácil chorar, desenhei as minhas lágrimas neste desenho, que foram 'Os Corvos' dessa semana nas páginas do "Região de Leiria".
Chegaram a chamar-lhe um dia, a toda a largura de página do "Diário de Leiria", o 'Último Dinossauro do Teatro de Leiria'.
Dinossauro ou não, foi um gigante dos palcos. E ainda maior gigante na vida.
Um incondicional Amigo da Caricatura. Ou não fosse ele um mestre da Caricatura em palco; por isso me parece que a máscara da Comédia foi das duas a que mais chorou, no dia em que caíu o pano na vida do Quiné.
Eu disse "um amigo incondicional da Caricatura" e tenho de recordar a disponibilidade e a alegria imediatas com que se disponibilizou (e ao seu grupo) para ir animar, com umas rábulas, o espaço de uma das Festas da Caricatura da Lousã, salvo erro a penúltima.
Faz hoje um mês que o Quiné saiu de cena.
Só hoje me atrevo ao despudor de mostrar aqui o desenho que saíu n'Os Corvos por altura da sua saída de palco. E confesso que hesitei em publicar este desenho no espaço de humor do jornal, porque em Portugal não existe esta tradição de homenagear em sede de humor a partida de pessoas que foram importantes para a sociedade, coisa que em Espanha (por exemplo) se faz frequentemente. Mas fiquei tranquilo quando comecei a receber os vários testemunhos de apreço que me chegaram acerca deste desenho.
Partiste há um mês, Quiné. E ainda me parece mentira!...
Zé Oliveira
sexta-feira, junho 30, 2006
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