A caricatura de Zé Oliveira no Região de Leiria A Democracia portuguesa está transformada nisto: a eleição do maior português, a eleição dos mais importantes monumentos nacionais, a eleição dos melhores talentos do show lusitano...
Um dia destes até sou capaz de me converter ao Futebol! Só para (me) contrariar!
domingo, fevereiro 25, 2007
Onofre Varela
Da Caricatura para a Filosofia
Depois de dez anos a ler, pensar e escrever acerca desta matéria, Onofre Varela apresentou finalmente ao público no passado dia 22 o seu livro "O Peter Pan não existe".
É uma edição da prestigiada Editorial Caminho, com 342 páginas, que teve o seu acto de lançamento nas instalações da própria editora.
Trata-se de uma reflexão relatada numa linguagem extremamente acessível, recheada de imagens literárias (ou não fosse o seu autor um dos mais talentosos ilustradores deste país), mas Varela resistiu à tentação de desenhar de facto, não indo além da ilustração da capa e mais outra no frontespício.
Verdadeiramente recomendável, a leitura desta obra vem comprovar que os humoristas são senhores de um discurso muito mais sério do que o vulgo imagina.
Buraco da Fechadura, que se tem na conta de órgão bem informado, pode adiantar que já existem contactos vindos de Espanha no sentido de o "Peter Pan" do Onofre Varela ser editado na língua de Cervantes. Segue um excerto:
"Relativamente a Deus, comecemos por aqui:Muito provavelmente, o ser humano — quando ainda em incipiente estágio evolutivo — imaginou que haveria um princípio fundador e transformador das causas e das coisas que observava... A sua imaginação acabava de produzir um conceito! E para que tal conceito pudesse ser entendido pelo outro carecia de um rótulo ou de uma etiqueta. Nesse rótulo, escreveu-se: Deus."
Da Caricatura para a Filosofia
Depois de dez anos a ler, pensar e escrever acerca desta matéria, Onofre Varela apresentou finalmente ao público no passado dia 22 o seu livro "O Peter Pan não existe".
É uma edição da prestigiada Editorial Caminho, com 342 páginas, que teve o seu acto de lançamento nas instalações da própria editora.
Trata-se de uma reflexão relatada numa linguagem extremamente acessível, recheada de imagens literárias (ou não fosse o seu autor um dos mais talentosos ilustradores deste país), mas Varela resistiu à tentação de desenhar de facto, não indo além da ilustração da capa e mais outra no frontespício.
Verdadeiramente recomendável, a leitura desta obra vem comprovar que os humoristas são senhores de um discurso muito mais sério do que o vulgo imagina.
Buraco da Fechadura, que se tem na conta de órgão bem informado, pode adiantar que já existem contactos vindos de Espanha no sentido de o "Peter Pan" do Onofre Varela ser editado na língua de Cervantes. Segue um excerto:
"Relativamente a Deus, comecemos por aqui:Muito provavelmente, o ser humano — quando ainda em incipiente estágio evolutivo — imaginou que haveria um princípio fundador e transformador das causas e das coisas que observava... A sua imaginação acabava de produzir um conceito! E para que tal conceito pudesse ser entendido pelo outro carecia de um rótulo ou de uma etiqueta. Nesse rótulo, escreveu-se: Deus."
Buraco da Fechadura expõe(-se) Zé Oliveira, este vosso amigo que coordena o Buraco da Fechadura, tem nesta altura aberta ao público uma exposição intitulada "Más-Caras de todo o ano" que ainda pode ser visitada no Orfeão Velho de Leiria.
Inaugurada a 8 de Fevereiro, assumiu-se num certo espírito de carnaval. Um carnaval de mentira, que tenta enganar-nos com a ideia tola de que o entrudo são três dias. Uma retumbante aldrabice, porque afinal o Carnaval dos grotescos, dos mascarados, das garrafinhas de mau cheiro, das bombas de pólvora seca, esse carnaval desfila ao longo de um ano inteiro por salões, cotrredores e gabinetes, num corso despudorado que se diverte atirando papelinhos aos plhos das pessoas, enrolando-nos a todos em serpentinas multicores conforme o espectro partidário, transformando os patrimónios em coutadas para empregar amigos e correligionários, enfim, o diabo a sete.
Esta exposição é isso mesmo: a consagração do Carnaval de todo o Ano. Reportada às palhaçadas dos clowns de Leiria e arredores.
Inaugurada a 8 de Fevereiro, assumiu-se num certo espírito de carnaval. Um carnaval de mentira, que tenta enganar-nos com a ideia tola de que o entrudo são três dias. Uma retumbante aldrabice, porque afinal o Carnaval dos grotescos, dos mascarados, das garrafinhas de mau cheiro, das bombas de pólvora seca, esse carnaval desfila ao longo de um ano inteiro por salões, cotrredores e gabinetes, num corso despudorado que se diverte atirando papelinhos aos plhos das pessoas, enrolando-nos a todos em serpentinas multicores conforme o espectro partidário, transformando os patrimónios em coutadas para empregar amigos e correligionários, enfim, o diabo a sete.
Esta exposição é isso mesmo: a consagração do Carnaval de todo o Ano. Reportada às palhaçadas dos clowns de Leiria e arredores.
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